Todos nós já nos sentimos desorientados. As nossas rotas são muitas vezes interrompidas pela escuridão. E há muitas formas de estar escuro: a incerteza, o medo, o pânico, a morte, a ausência, o abandono. Sabemos que nesta fase, para uns mais, para outros menos, como quase sempre acontece no mundo, está escuro. Mas ao mesmo tempo sabemos outra coisa: que as nossas rotas estão mais cruzadas que nunca. Que estamos mais dispostos a encontrar-nos que nunca. Que queremos estar próximos, fazer parte, não estar sozinhos. Que estamos cheios de planos.
Ainda nos perguntam muitas vezes o porquê de nos chamarmos 23 Milhas. É o alcance do feixe de luz do farol da Barra. Hoje, sentimos que esse alcance, e sobretudo essa luz, são ainda mais pertinentes. Para combater a escuridão que nos circunda a todos, criámos um Guia de Navegação em Casa.
Será semanal, dividido em cadernos, enquanto este manto de dúvida persistir. A partir das embarcações das nossas casas, é-nos permitido viajar muito. Reunimos assim 23 sugestões, do que consideramos que pode ajudar-nos a todos, não a passar o tempo, mas a passear nele. Desafiar o medo é dar-lhe a volta. Planear a partir dele e apesar dele. Está na altura de reforçarmos as nossas casas. Sozinhos ou acompanhados, podemos assistir, experimentar, visitar, pensar ou colocar a família a criar. Em dias de nevoeiro, propostas com gerador de emergência. Algumas estão sempre lá. Não precisam de fazê-las já. Às vezes podemos só estar quietos.
Estamos todos aqui há muito tempo e vamos todos ficar muito tempo aqui. É preciso resistir à escuridão. Esta será apenas a primeira parte de um plano que temos para estarmos juntos nisto.
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Edições passadas
Throes + The Shine (26 de junho), Branko (3 julho), Fred e JUPITER (17 julho) e Stereossauro com DJ Ride (31 de julho), são os nomes da edição deste ano do Cais à Noite, ciclo de música eletrónica que acontece anualmente, no verão.
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O “OuTonalidades” é um circuito português de música ao vivo, organizado pela d'Orfeu, que percorre o país de Norte a Sul.
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“Eles são dois, um é o David (o Noiserv), outro é o Pedro (o Branco). Já passaram música juntos uma vez, esta será a segunda. Costuma dizer-se que à terceira é que é, mas esta será apenas a segunda vez.”
A partir dos sete mergulhos d’“O Menino e a Tartaruga do Mar”, a ilustradora de cena Margarida Botelho partilha as técnicas plásticas de ilustração ao vivo que utiliza durante o espetáculo.
A partir do disco “Piano Oceano”, Mariana Miguel apresenta um concerto num piano preparado, que cruza as composições do álbum com as vídeo-projeções de Miguel Estima, manipuladas ao vivo a partir de captações de João Valentim.
Esta é uma performance, em arruada, da companhia francesa Picto Facto em que três personagens vestidos a rigor se passeiam, velozes, em scooters devidamente equipadas.
Esta é uma pequena peça, para todos os públicos, em que um ator/manipulador interage com marionetas holográficas e objetos.
“Criaturas” é uma proposta de passeio guiado, uma paisagem ficcional que se sobrepõe àquela que é visível através de uma pista sonora que desafia à observação da Ria a partir de seres ficcionais, possibilidades narrativas imaginárias e objetos encontrados, propondo uma relação construída desde as histórias e criaturas habitantes da Ria.
“Esta Performance Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é o resultado do encontro e da escuta das diferentes comunidades do município de Ílhavo.
Esta é uma instalação multidisciplinar que pretende levar a palco o livro "Três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundos" escrito e idealizado pelo músico lisboeta Noiserv.
“Esta Máquina Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é um ciclo programático que propõe, a partir de novas criações artísticas, abordar as questões do ódio, do preconceito, da diferença e da liberdade.
A Casa da Cultura de Ílhavo acolhe a passagem de Tiago Iorc em Portugal. O cantor brasileiro é autor de sucessos como "Amei Te Ver", "Coisa Linda" e "Tangerina" e tem-se consagrado, em 16 anos de carreira, um dos principais ícones do pop brasileiro.
234 397 260
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