Criação em comunidade
O Rádio Faneca foi sempre um festival de compromisso, mas também de descomprometimento. Um ato conjunto de liberdade e fruição. E foi, e é, sempre um festival feito a muitas mãos, com a comunidade, partindo dela para ela. Num ano de mãos vazias, sentimos que é ainda mais necessário que, sem as darmos, não as tenhamos a medir. As mãos agarram, sustentam, puxam, tocam-se, apontam, fazem acontecer, protegem. Este ano, tudo mudou, mas reforçou a vontade, ou a urgência, de transmitir alegria. A cultura é inadiável. É missão de um festival como o Rádio Faneca que se continue a apoiar os artistas, a estimular os públicos e a orientar as pessoas no sentido de continuar. Porque é isso que acontece com a vida. Cumprindo todas as regras de higiene e segurança, prevenindo ajuntamentos, criando condições para que estejamos juntos sem medo, o festival acontecerá num formato muito diferente, com a sua atividade centrada na Praça da Casa da Cultura de Ílhavo, onde se constrói um recinto: o palco Jardim, o palco Amália, o palco Rádio, o palco do auditório da Casa da Cultura e os Jogos do Hélder. As lotações serão limitadas, os acessos condicionados e o espaço delimitado por um jardim. Como uma casa que se fez. Se antes do mundo se alterar, o mote do festival era já a casa e os espaços que se transformam quando os habitamos, importa agora, mais ainda, a forma como os habitamos.
Ao longo dos últimos meses, houve muitas pessoas que se juntaram digitalmente para manter vivos os projetos das Histórias, que este ano juntam memórias de netos e avós, o da Bida Airada, que materializa o poema “Como se desenha uma casa” de Manuel António Pina e o da Casa Aberta, que desafia as famílias do Centro Histórico de Ílhavo a reinventar uma casa de pássaro, na impossibilidade de abrirem as suas próprias casas. “Uma casa é as ruínas de uma casa, uma coisa ameaçadora à espera de uma palavra”. O nosso dever falar.
> Os concertos de Clã, Dead Combo, Bida Airada, Maria Reis, Old Mountain e himalion requerem a aquisição de bilhete. Cada bilhete tem o custo de 2,00€ e a receita reverte para o Lar de São José, em Ílhavo.
> Os programas do Palco Rádio e as Histórias são gratuitos, têm lotação limitada e exigem o levantamento de bilhetes.
> O percurso da Casa Aberta pressupõe uma inscrição através do email mediacao.23milhas@cm-ilhavo.pt ou diretamente na bilheteira da Casa da Cultura de Ílhavo.
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“Eles são dois, um é o David (o Noiserv), outro é o Pedro (o Branco). Já passaram música juntos uma vez, esta será a segunda. Costuma dizer-se que à terceira é que é, mas esta será apenas a segunda vez.”
A partir dos sete mergulhos d’“O Menino e a Tartaruga do Mar”, a ilustradora de cena Margarida Botelho partilha as técnicas plásticas de ilustração ao vivo que utiliza durante o espetáculo.
A partir do disco “Piano Oceano”, Mariana Miguel apresenta um concerto num piano preparado, que cruza as composições do álbum com as vídeo-projeções de Miguel Estima, manipuladas ao vivo a partir de captações de João Valentim.
Esta é uma performance, em arruada, da companhia francesa Picto Facto em que três personagens vestidos a rigor se passeiam, velozes, em scooters devidamente equipadas.
Esta é uma pequena peça, para todos os públicos, em que um ator/manipulador interage com marionetas holográficas e objetos.
“Criaturas” é uma proposta de passeio guiado, uma paisagem ficcional que se sobrepõe àquela que é visível através de uma pista sonora que desafia à observação da Ria a partir de seres ficcionais, possibilidades narrativas imaginárias e objetos encontrados, propondo uma relação construída desde as histórias e criaturas habitantes da Ria.
“Esta Performance Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é o resultado do encontro e da escuta das diferentes comunidades do município de Ílhavo.
Esta é uma instalação multidisciplinar que pretende levar a palco o livro "Três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundos" escrito e idealizado pelo músico lisboeta Noiserv.
“Esta Máquina Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é um ciclo programático que propõe, a partir de novas criações artísticas, abordar as questões do ódio, do preconceito, da diferença e da liberdade.
A Casa da Cultura de Ílhavo acolhe a passagem de Tiago Iorc em Portugal. O cantor brasileiro é autor de sucessos como "Amei Te Ver", "Coisa Linda" e "Tangerina" e tem-se consagrado, em 16 anos de carreira, um dos principais ícones do pop brasileiro.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263