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Embora cautelosamente distantes, estamos agora mais próximos que nunca, porque juntos no caos, temos meios que nos trazem o calor, o conforto e o contacto possíveis. Até maio, inclusive, não vamos encontrar-nos nas ruas, nem nos jardins, nem nos espaços do 23 Milhas. Mas isso não nos impede de nos vermos e de estarmos uns com os outros. Desenhar o território é também protegê-lo e cuidar dos seus. E cuidar é muita coisa. E ter tempo é, muito mais que passá-lo, servirmo-nos dele, crescermos nele. Vamos manter o que importa na cultura do dia a dia: o encontro, a descoberta e a reflexão. Isto para dizer que temos novidades em breve, mas para já estamos a tentar construir uma casa onde caibamos todos dentro das nossas. No que é menos poético e mais prático, aos que tinham bilhetes comprados e planos feitos para os próximos tempos, de acordo com as normas do IGAC, de reembolsos, cancelamentos e adiamentos, falamos depois do levantamento do estado de emergência.
De resto, é mesmo a sério isto que costumamos dizer: até já.
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“Eles são dois, um é o David (o Noiserv), outro é o Pedro (o Branco). Já passaram música juntos uma vez, esta será a segunda. Costuma dizer-se que à terceira é que é, mas esta será apenas a segunda vez.”
A partir dos sete mergulhos d’“O Menino e a Tartaruga do Mar”, a ilustradora de cena Margarida Botelho partilha as técnicas plásticas de ilustração ao vivo que utiliza durante o espetáculo.
A partir do disco “Piano Oceano”, Mariana Miguel apresenta um concerto num piano preparado, que cruza as composições do álbum com as vídeo-projeções de Miguel Estima, manipuladas ao vivo a partir de captações de João Valentim.
Esta é uma performance, em arruada, da companhia francesa Picto Facto em que três personagens vestidos a rigor se passeiam, velozes, em scooters devidamente equipadas.
Esta é uma pequena peça, para todos os públicos, em que um ator/manipulador interage com marionetas holográficas e objetos.
“Criaturas” é uma proposta de passeio guiado, uma paisagem ficcional que se sobrepõe àquela que é visível através de uma pista sonora que desafia à observação da Ria a partir de seres ficcionais, possibilidades narrativas imaginárias e objetos encontrados, propondo uma relação construída desde as histórias e criaturas habitantes da Ria.
“Esta Performance Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é o resultado do encontro e da escuta das diferentes comunidades do município de Ílhavo.
Esta é uma instalação multidisciplinar que pretende levar a palco o livro "Três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundos" escrito e idealizado pelo músico lisboeta Noiserv.
“Esta Máquina Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é um ciclo programático que propõe, a partir de novas criações artísticas, abordar as questões do ódio, do preconceito, da diferença e da liberdade.
A Casa da Cultura de Ílhavo acolhe a passagem de Tiago Iorc em Portugal. O cantor brasileiro é autor de sucessos como "Amei Te Ver", "Coisa Linda" e "Tangerina" e tem-se consagrado, em 16 anos de carreira, um dos principais ícones do pop brasileiro.
234 397 260
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